Vocação
Agosto Mês das Vocações
Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação vinda diretamente sobre mim, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus." (Rom 1, 1)
Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão "naturais". Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.
Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade.
Outras são definidas pela Igreja como vocações de "singular consagração a Deus", igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa ou seja O CONSAGRADO.
Vocação é chamado e resposta. É uma semente divina ligada a um sim humano. Nem a percepção do chamado, nem a resposta a ele são tão fáceis e tão "naturais". Exigem afinação ao divino e elaboração de si mesmo, sem as quais não há vocação verdadeira e real.
Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil, carregado de húmus divino, regado pelo sangue de Jesus, que brotam as vocações específicas, aquelas que cabem diferentemente a cada um. Algumas delas são mais usuais e comuns, como a de casal cristão, de leigo cristão, de catequista, de animador da caridade na comunidade.
Outras são definidas pela Igreja como vocações de "singular consagração a Deus", igualmente exigentes e mais radicais no processo de seguimento de Jesus: são as vocações de sacerdote, de diácono, de religioso, de religiosa ou seja O CONSAGRADO.
VIDA CONSAGRADA
Seguindo os passos de Cristo
O Filho, caminho que conduz ao Pai (cf Jo 14,6), chama todos aqueles que o Pai lhe deu (cf Jo17,9) a um seguimento que dá orientação à sua existência. A alguns porém – concretamente às pessoas de vida consagradas-, Cristo pede uma adesão total, que implica o abandono de tudo (cf Mt 19,27) para viver na intimidade com ele e segui-lo para onde quer que vá.(cf Ap 14,4)
No olhar de Jesus, imagem do Deus invisível, constata-se a profundidade de um Amor Eterno e infinito que atinge as raízes do ser. A pessoa que se deixa seduzir não pode deixar de abandonar tudo e segui-lo,à semelhança de Paulo,considera tudo o resto como “perda, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus”, não hesitando em reputar tudo o mais como lixo, a fim de ganhar Cristo (cf Fl 3,8). A sua aspiração é identificar-se com ele, assumindo os seus sentimentos e forma de vida. O deixar tudo e seguir o Senhor (cf Lc 18,28) constitui um programa válido para todas as pessoas chamadas e para todos os tempos.
Está aqui o sentido da Vocação à Vida Consagrada: Uma iniciativa total do Pai (cf. Jo 15,16), que requer daqueles que escolhe uma resposta de dedicação plena e exclusiva.A experiência deste Amor Gratuito de Deus é tão íntima e forte que a pessoa sente que deve responder com a dedicação incondicional da sua Vida, consagrando-lhe tudo, presente e futuro, nas suas mão. Por isto segundo São Tomás, a identidade da pessoa consagrada pode-se compreender a partir da totalidade da sua oferta, comparável a um autêntico holocausto.
Os conselhos evangélicos, pelos quais Cristo convida alguns a partilharem a sua experiência de pessoa casta, pobre e obediente, requerem e manifestam, em quem acolhe o convite,o desejo explicito de conformação total com ele. Vivendo “na obediência , sem nada de seu e na castidade “ os consagrados confessam que Jesus” é o Modelo no qual toda virtude alcança a perfeição. Na verdade, a sua forma de vida casta, pobre e obediente apresenta–se como a maneira mais radical de viver o Evangelho sobre esta terra, um modo-- pode-se dizer-- divino , porque abraçado por Ele, Homem-Deus, como expressão da sua relação de Filho Unigênito com o Pai e com o Espírito Santo. Inegável é, ainda, que a prática dos conselhos constitui também uma forma particularmente íntima e fecunda de tomar parte na missão de Cristo seguindo o exemplo de Maria de Nazaré, primeira discípula, que aceitou colocar-se ao serviço do desígnio divino com o dom total de si mesma.
Toda a missão inicia com a mesma atitude expressa por Maria, na Anunciação: “Eis a escrava do Senhor, Faça-se em mim segundo a tua palavra”(Lc 1,38)
Irmã Francisca Letícia.OIC
(Conf. Documento Pontificio:Vita Consecrata)
Comentários
Postar um comentário